Prosas

Textos cuja função lingüística predominante não é a poética, como por exemplo, um livro técnico, um romance, uma lei, etc. Na acepção relativa à forma, “prosa” contrapõe-se a “verso”; na acepção relativa ao conteúdo, “prosa” contrapõe-se a “poesia”.

  • Crocodilo

    Quando a maré sobe, tem que ficar ligeiro. Mar agitado trás ondas maiores com risco de afogamento, sobe mais na areia e leva canga, camiseta, chinelo, cadeira de praia, cerveja, chaves, celular. Tudo com “c”. Não é recomendável entrar no mar nessas condições. Perigo. Ao que parece, o espelho reflete diferente agora. Desespero por falta… Continue reading

  • 53

    A expedição continua em busca do novo, do velho, do mesmo, de outro modo. Do combustível que acenda a chama, do sorriso involuntário, da conexão. Caminhos que se cruzam novamente, porém não amarrados. Admiração, respeito, entendimento, sintonia, parceria, facilidade no tratar, liberdade de ir e vir. Cada conquista, cada noite adentro ali, com a mesma… Continue reading

  • Nunca acordo o mesmo

    Estranho como a convicção da conquista se espalha, ilude, acalma, trai a realidade e contradiz os fatos. Imagem inabalável dando as caras e sofrendo os primeiros contratempos e dúvidas. Já não há a mesma credibilidade de outros tempos, e a reconstrução de um mito é bem complexa. De lá dava pra ver bem o pôr do… Continue reading

  • Mauna

    “O velho jeitinho, ao que parece, vai dando certo. Aos poucos, vai cair no limbo do esquecimento, graças a ladainha que disfarçam o caos e caem como uma luva para desviar o foco da cobrança dos últimos meses. 2014 já se vai e parece que nem chegou direito. Triste. Mas muita calma, toda cautela é… Continue reading

  • Slontchá!

    Fim de semana pesado. Muita correria, vai e vem, muita informação, muito trabalho, muito intenso e passageiro. Dias de dúvidas sobre os próximos dias. É como se o caminho cheio de curvas e possibilidades fosse no final um grande círculo. “- Eita, destino doido! Mas fazer o quê? Tinha que ser assim.” Será que o Gabriel… Continue reading

  • Pato

    O vento bate tão forte que gela até os ossos. Pernas tremem, dentes batem, nem o sol esquenta o necessário. Ah, o frio! Deixa tudo mais gelado mesmo, até o que antes esquentava e fermentava a alma. Mas o frio na medida certa é bom, só não deixar a brisa forte bater na base da… Continue reading

  • Fênix

    Vida que segue. Põe uma pedra nisso, como muitas coisas na vida até aqui. Mas difícil de entender o que realmente aconteceu, mas a verdade é que as atitudes ao longo dos dias dirão se foi ignorado, aceito ou fingido. Mas, no fundo, é isso que vai ditar o ritmo. Início, meio e fim. Como… Continue reading

  • 730

    Foram dois anos totalmente atípicos, diferente de tudo que fora vivido até então. Dois anos de se testar, de se conhecer de saber os próprios limites, nos mais variados sentidos da vida. Muita coisa aconteceu. Muita informação, correria, sentimentos – bons e ruins -, muitas emoções, muitos inícios, meios e fins. Alguns erros foram repetidos… Continue reading

  • Ecdise

    A luz voltou. Finalmente, estava muito escuro. A visão só alcançava poucos palmos a frente. Os outros sentidos afloraram, e o tato virou o primeiro contato com qualquer coisa que estivesse a frente. Já era tarde, e a chuva insistia em cair. Árvores caíram, fios se rompiam, deixando tudo fora do ar. Nada de internet,… Continue reading

  • Caldeira

    “Eu sempre tive tudo na mão, tudo muito fácil, sem sair do sofá – só para pegar bolacha no armário em cima da geladeira. Sempre tinha a que eu mais gostava, junto com uma coca. Via desenhos, jogava video game, jogava bola, andava de patins, jogava hóquei na quadra do prédio, andava a pé pra… Continue reading

EU?

Músico, escritor, inquieto e hiperativo. Meu joelho treme no frio e minha pálpebra treme quando to no limite. Um café e um cigarro caem bem. Bateria pra aliviar e conectar, música pra sorrir e deixar fluir. Gratidão nem sempre vem, mas sempre tem.

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